Ainda sobre os vendilhões do templo

Ainda sobre os vendilhões do templo

Chegaram a Jerusalém e Jesus entrou no templo. E começou a expulsar os que no templo vendiam e compravam; derrubou as mesas dos trocadores de moedas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não consentia que ninguém transportasse algum objeto pelo templo. E ensinava-lhes nestes termos: “Não está porventura escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões.” Evangelho de Marcos, 11:15-17. Bíblia Ave Maria.

Passado o período eleitoral, há uma questão que, embora chamativa, deve perder o caráter de manchete cotidiana – ao menos até a próxima vez em que tivermos de visitar as urnas. Trata-se do papel do fenômeno religioso, sobretudo evangélico e/ou pentecostal, na organização de nossa sociedade. A cada quatro anos, ultraconservadores reafirmam a posse de um canal privilegiado com Deus: algo como o telefone vermelho da Guerra Fria, só que em versão azul, porque determinadas cores foram banidas para o inferno, junto com Lúcifer. Nesse instante, o campo progressista, que passou o intervalo eleitoral contando piadas sobre fiéis e pastores, comparece em massa aos cultos, para fazer associações um tanto batidas entre amor aos pobres e cristandade. Difícil determinar, nesse cenário quadrienal, onde está a maior hipocrisia: naqueles que controlam sistematicamente a vida dos crentes ou no grupo que só aparece para fingir alguma fé por temor às urnas.

1. Hipocrisia progressista

Pois bem, considerando minha aversão às falsas simetrias, creio que essa pergunta merece uma resposta clara. O cinismo vermelho tem um evidente elemento de cálculo. Para eleição de um representante em nosso país, sobretudo para o poder Executivo, é preciso ter boas margens de votação em diferentes segmentos sociais. Homens, mulheres, católicos, evangélicos, nordestinos, sudestinos, jovens, idosos etc., quanto mais variada a composição e maiores as margens da votação, maior a possibilidade de vitória e menor a dependência de grupos de pressão específicos. Vale destacar que esses grupos podem ser muito ávidos em seus desejos, pouco pacientes e vingativos quando frustrados. Logo, o campo progressista precisa de votos e faz sua peregrinação aos templos, em intervalos regulares. Não domina a linguagem, erra na liturgia e sempre sai à cata de dois ou três líderes que não sejam hidrófobos quanto aos costumes – algo que agrada ao pessoal de Santa Cecília, mas não o alvo original, qual seja, os cristãos. Entre a arrogância e a incompetência comunicativa, isso rende mais ou menos votos a depender do humor do país. Caso o atual presidente não tivesse o hábito de regurgitar indecências – vide o caso Brilhante Ustra* ou das imigrantes venezuelanas** –, provavelmente estaria reeleito.

2. Hipocrisia pastoral

Sobre bispos e pastores, acho necessário gastar um maior número de palavras. De partida, gostaria de dizer que, quando se faz necessária uma bronca para meus alunos, costumo abrir com o seguinte pedido: caso isso não se aplique a você, feche os ouvidos. Quanto às linhas a seguir, caso nada disso se aplique ao seu líder espiritual ou igreja, por gentileza, apenas ignore.

2.1. Uma pílula sobre o divino

Feito o editorial, vamos à análise. Supondo que as escrituras organizadas na Bíblia cristã digam a verdade sobre a forma da existência, do cosmos, do multiverso ou do nome que se queira dar a tudo que há, poderíamos dizer, do Deus dos cristãos, que Ele provavelmente é onipotente, onipresente e onisciente. Ele criou tudo, pode fazer tudo, está em todos os lugares e tudo vê. Isso significa, na prática, que essa entidade criou bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas em cada uma, mais um número indeterminado de planetas, nebulosas, buracos negros, cometas, asteroides e, ainda por descobrir, um tanto de civilizações além-Terra. Pensando em nosso pontinho azul espacial, há uma notável variedade de formas de vida, compostos químicos, dinâmicas sociais, práticas culturais e, até depois de onde a vista alcança, ainda há mais a descobrir. Dos vírus à vida no fundo do mar, das comunidades indígenas isoladas na Amazônia às gangues das periferias urbanas, enfim, em tudo há variedade, descoberta, criação, criatividade e uma gama (quase) infinita de possibilidades e combinações.

Ainda que essas escrituras sejam confusas e contraditórias, com histórias que desafiam o que há de mais elementar no bom senso, podemos refletir sobre alguns elementos da relação dessa entidade com sua criação favorita: o homem. Assim, Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e o colocou em um jardim muito agradável; providenciou-lhe uma companheira; proibiu o consumo de maçãs; e, ato contínuo, o homem comeu a maçã. Depois de expulsar Adão e Eva do Paraíso (Gênesis, capítulos 1 a 5), tivemos o dilúvio (id., cap. 6 a 9), Sodoma e Gomorra (ib., cap. 18 e 19), um pedido esquisito para Abraão (ib. cap. 22) e uma aposta envolvendo o bem-estar de Jó, um filho exemplar (ver o livro de Jó). Como se nota, esse Deus do Antigo Testamento é um tanto punitivo e vingativo. Interessado em refazer seus laços com sua criação preferida, enviou à Terra seu único filho – que, na verdade, seria seu alter ego ou heterônimo – para renovar sua mensagem. Jesus falou sobre amor, perdão, generosidade, compreensão e liberdade. Supondo que o mistério da trindade tenha algo de real – se é que tal categoria faz sentido nesta análise –, o próprio Deus confraternizou com marginais (Marcos, 2:15-17), defendeu uma adúltera (João 8:1-11), recusou a violência (Lucas, 6:27-36) e o comércio da fé (Marcos, 11:15-17). Mais que isso, Ele não pretendia esmagar o homem com o peso de sua autoridade, mas estabelecer uma relação de amor, fundada no respeito ao livre-arbítrio (Gálatas, 5:1; I Coríntios, 10:23; entre outras passagens).

Dessa incrível história citada até aqui, podemos tirar quatro conclusões. Primeiro, esse Deus tem poder incomensurável. Segundo, a “biografia” desse Ser é incrível, confusa e, portanto, de difícil interpretação. Terceiro, textos mais antigos, contidos no Antigo Testamento, descrevem um Pai agressivo, constantemente tomado pela ira e disposto a castigar severamente seus filhos. Por último, o que há de mais recente e claro nessa história aparece no Novo Testamento e trata da refundação da relação entre Deus e homem em bases mais fraternas.

2.2. De volta à Terra

Após esse átomo teológico-cosmológico-mitológico, é preciso voltar à história essencialmente terrena. No alvorecer da Idade Moderna, a igreja de Pedro viva uma grave crise ética e moral. Assolada pela corrupção, degeneração dos hábitos de santidade, o comércio de relíquias e indulgências, além de uma estrutura rígida e autoritária, se abriu à possibilidade de uma grande contestação. Esta veio de seu seio, com Martinho Lutero (1483-1546) e suas 95 teses (1517). Lutero desejava investir contra os problemas da Igreja Católica e promover uma fé mais próxima aos fiéis. Embora nos seja explicado, no Ensino médio, sobre os efeitos políticos da Reforma Protestante – com uma variedade de desdobramentos bélicos – e algumas mudanças em aspectos rituais, creio ser importante dedicar maior tempo à análise dos elementos teológicos e litúrgicos desse movimento. Ocorreu a redução no número de sacramentos; o vernáculo substituiu o latim nos cultos e na transcrição/tradução do livro sagrado; tornaram-se menos autoritárias as relações entre as lideranças religiosas e seu rebanho de almas; e a estrutura eclesiástica protestante adquiriu contornos menos centralizados e burocráticos que sua contraparte católica. Sobre esse último ponto, se a tradição católica mira a centralização e a unificação, o protestantismo se define na ruptura e fragmentação. Em um movimento que se acelerou e complexificou notavelmente ao longo dos últimos cinco séculos, a liberdade de organização religiosa entre cristãos não parou de aumentar. Em outras palavras, em países democráticos, que respeitam o direito à livre associação e confissão, você pode acreditar na interpretação sobre a vida de Deus que melhor lhe apetecer. Dentro do próprio campo cristão, para além da opção católica, há uma miríade de alternativas no cardápio da fé: batista, calvinista, luterana, metodista, presbiteriana e mais algumas centenas de denominações pentecostais, cuja nomeação em artigos e ensaios costuma render processos.

Nisto, chegamos ao ponto que permite a conexão com o cenário eleitoral citado no início desta análise. A essa multiplicação de denominações, corresponde um aumento geométrico no número de lideranças religiosas. Das maiores às menores cidades do Brasil, das esquinas mal iluminadas aos bairros de classe média, de forma ubíqua, há sempre um templo à disposição. E aí cabe perguntar: quem ocupa o púlpito? Quem fala aos fiéis? Quem é o responsável pela exegese, pela palavra da salvação comunicada em linguagem minimamente inteligível? Ora, se essa pessoa tem o dom da interpretação e a capacidade da orientação e, assim, administra os bens da salvação, ela concentra imensos poderes. Ela é a responsável por dizer com clareza o que deve ser feito no mundo terreno para que, em algum momento, possamos adentrar algum tipo de plano celestial, mais próximo da existência divina. Ainda que a Bíblia seja pródiga em regulamentos, cabe ao pastor interpretá-los e oferecer uma mensagem coerente a partir de passagens tão improváveis quanto cavaleiros alados semeando a destruição. Ao pastor cabe, portanto, a gestão daquilo que Max Weber (1864-1920) chamou de teodiceia***. Quanto a este conceito, trata-se do conjunto de comportamentos que deve ser adotado na existência terrena e que é justificado por determinações do mundo espiritual. A obediência a esse conjunto de hábitos é uma das exigências fundamentais para que o fiel, em algum momento, tenha o direito de entrar no reino dos céus – ou algo equivalente.

Longe de qualquer generalização, e com profundo respeito à formação teológica presente sobretudo na preparação de pastores do chamado “protestantismo histórico”, é preciso avaliar o que tem sido feito de Deus entre um “amém, igreja!” e outro. Na vastidão cósmica, parece que Ele se ocupa de avaliar com quem dormimos; a quantidade de dinheiro que colocamos na sacolinha; se o irmão pode se sentar ao lado da irmã; o tamanho do cabelo; o comprimento da saia; se a pessoa lê as obras de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), Karl Marx (1818-1883) e Simone de Beauvoir (1908-1986); se devemos nos conformar com um capitalismo que seja eterno; a cor da bandeira; se fazemos estátuas de barro desta ou daquela figura de santidade; o tipo de proteína animal a ser consumida na Semana Santa e na Quaresma; a quantidade de dias que ficaremos sem comer para eleger fulano ou beltrano; se o João percebeu que é mais feliz sendo Joana; etc. Não me parece, no entanto, que exista algo que ateste, de forma inequívoca, a vontade divina nessas determinações. O pastor pode assim afirmar, mas, entre a incompetência interpretativa e a mentira descarada, há necessariamente verdade em sua fala? Trata-se da legítima mensagem de Deus? Ou é aquilo que um determinado indivíduo, ao exercitar seus poderes sobre uma comunidade, acha que agradaria a Deus? Muitas vezes, fica a impressão de que se trata de uma apropriação irresponsável do sacrifício de Abraão. “Irmão, você acredita no Pai? Então faça o sacrifício de uma doação financeira, fique tanto tempo em jejum e vote em Beltrano!” Importante destacar que essas ações se desenvolvem em um cenário em que, por definição, as pessoas se encontram vulneráveis – por aflições da vida terrena ou pelo desejo desesperado de contato com algum tipo de transcendência. Não espanta, portanto, que o Antigo Testamento seja mais atraente que a mensagem dos evangelhos: uma divindade que pune radicalmente permite aos seus prepostos a ameaça da punição radical àqueles que se desviam da obediência cega.

2.3. O componente mágico

O componente mágico dessa religiosidade chama a atenção por seus elementos paradoxais. O mesmo Deus que é senhor de tudo, é convocado e cobrado a todo instante. Nesse contexto, a fé não se manifesta na forma de uma certeza íntima, mas por gritos, choros, falas desprovidas de sentido, tremores, possessões demoníacas e afins. Ora, o mesmo protestantismo que propunha uma fé de caráter mais racional e menos mágica, desaguou em denominações que propõem experiências extáticas dos mais diversos tipos, com variados graus de intensidade. A “dimensão racional do divino”, uma contradição em termos, abdica de vez do conteúdo reflexivo e filosófico e se converte em fenômeno afetivo e teatral, de contornos extremados. Por que falar em René Descartes (1596-1650) e suas proposições sobre a existência de Deus, se a ele posso chegar pelo choro compulsivo? Qual a graça de uma tarde de estudos na biblioteca, se posso gastar o mesmo tempo expulsando demônios caricatos que teimam em importunar fiéis de minha igreja?

Os prepostos do divino acreditam que Deus tem obrigações inescapáveis para com seus fiéis. Em outras palavras, caso você cumpra a interminável lista de interdições anteriormente elencada, ganha o direito de demandar respostas. De certo modo, é a barganha da graça. Quando esses procedimentos mágicos falham, realiza-se uma operação duplamente cruel, contra Deus e o fiel: (1) o pedido não foi atendido porque não foi da vontade de Deus (culpa d’Ele) ou (2) não foi atendido porque faltou fé da parte do interessado. Não se considera a hipótese de não ter sido atendido porque, no uso de seu livre-arbítrio, após 40 anos de tabagismo, o câncer é a consequência biológica do exercício da liberdade por parte do fumante. E também não se considera a hipótese, menos alentadora, de que toda essa estrutura ritualística não faça qualquer sentido (é triste, mas devemos ponderar a possibilidade de que sejamos apenas comida para os vermes).

Retomando o otimismo, será que esse Ser de criação, ao afirmar a liberdade de suas criaturas, não quis dizer, por óbvio, que as desejava autônomas? Ora, a ideia é de que abrissem mão do livre-arbítrio para submissão a lideranças eclesiásticas que, incapazes de interpretar textos, fazem leituras tacanhas de conteúdos anacrônicos e plenos de simbolismo? Permitam-me ir além: qual exatamente a garantia, em termos religiosos, de que esse Deus é o único ou o mais adequado? Então muçulmanos, hindus, praticantes de religiões de matriz africana, sikhs, zoroastristas, jainistas, todos estão errados? Que tipo de deus abençoaria a fé cega em lugar da reflexão, do questionamento, da análise racional, do debate ético e do entendimento?

Das muitas blasfêmias que tive a oportunidade de observar em minha curta existência, nada supera o despudor com que os pretensos intermediários do divino colocam palavras e intenções na figura do Criador – supondo que Ele exista, nessa versão e com essas características específicas. Em certos casos, ao ponto de afirmarem que seria da vontade d’Ele a eleição de um indivíduo capaz de louvar torturadores. Isso permite ponderar que, pior que a leitura inábil, é a hermenêutica desonesta, orientada por propósitos políticos e patrimoniais questionáveis.

Acreditando de todo coração, por um instante, na existência efetiva d’Ele, onde seria possível encontrá-lo? Esse Deus poderia estar presente com maior propriedade, talvez, nas reflexões e parábolas dos evangelhos. Nas palavras de Santo Agostinho (354-430), São Bento (c. 480-547) e São Tomás de Aquino (1225-1274). Nas análises teológicas de Lutero e João Calvino (1509-1564). Nas muitas encíclicas papais. Nos textos de Spinoza (1632-1677), Leibniz (1646-1716), Kant (1724-1804) e tantos outros filósofos que tentaram decifrar sua existência e natureza. E pode ser o caso de considerarmos, inclusive, sua inexistência: entre as possíveis explicações para o que há, a Física Teórica pode ser uma excelente fonte de possibilidades. Os ateus levantam questionamentos assaz plausíveis e que, desse modo, merecem a consideração. Quando se pensa em termos científicos, aliás, a verdade parece se aproximar mais dos ateus. Todas essas desconfianças, todas essas perguntas e incertezas parecem constituir um bom caminho para a autonomia do pensamento.

3. Sobre mim

Para que não afirmem minha própria hipocrisia, concluo este texto confessando meu agnosticismo. Não há respostas categóricas sobre uma dimensão espiritual da realidade, tampouco sobre a existência de deuses. Não acho, porém, impossível que algo assim exista – nossa existência, afinal, já é algo um tanto absurdo. Entre os que afirmam essa presença divina e os que a negam, só posso afirmar as limitações de todas as conjecturas, sejam elas científicas, filosóficas ou de fé. Não se trata de evitar tomar partido, trata-se de admitir que só a dúvida é certa. Este, enfim, não é um texto escrito por um religioso e nem pelo prosélito de uma determinada fé. Este é um texto de um antropólogo, leitor de Émile Durkheim (1858-1917), Max Weber e Clifford Geertz (1926-2006), afeito à Sociologia da religião e com mestrado nessa área. Que estudou dez anos em colégios católicos, filho de kardecista e umbandista, com parentes e amigos evangélicos. Minha trajetória me colocou em contato com a Bíblia e discussões sobre a cristandade inúmeras vezes. Justamente por isso, em termos predominantemente religiosos, escrevi este texto para dizer que o Deus sobre o qual me foi ensinado não guarda qualquer relação com o ser mesquinho e pedestre do qual falam, principalmente em períodos eleitorais. Só posso definir como canalha o comportamento de quem, a pretexto de salvar almas, acorrenta pessoas desesperadas à ignorância e ao medo.


Notas:

* Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932-2015) foi o chefe do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna) do II Exército entre 1970 e 1974, tendo anteriormente integrado a OBAN (Operação Bandeirante). Reconhecido por sobreviventes dos interrogatórios que comandou, Ustra tinha contra si farta documentação a atestar sua participação em torturas e mortes de presos políticos. Os métodos empregados nessas sessões eram absolutamente cruéis. O presidente Jair Bolsonaro, quando deputado, dedicou a Brilhante Ustra o voto favorável ao impeachment da ex-presidenta Dilma Roussef. Sobre Ustra, verificar: https://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/carlos-alberto-brilhante-ustra/ (acesso em 21 nov. 2022).

** Sobre a insinuação do presidente Jair Bolsonaro de que meninas venezuelanas menores de idade estariam a se prostituir na comunidade de São Sebastião, no Distrito Federal, ver: https://www.dw.com/pt-br/pintou-um-clima-stf-%C3%A9-acionado-para-investigar-bolsonaro/a-63457187 (acesso em 21 nov. 2022).

*** No volume 1 da magnum opus de Max Weber, Economia e Sociedade: Fundamentos da sociologia compreensiva, o capítulo 5 é todo dedicado ao fenômeno religioso: Sociologia da religião (tipos de relações comunitárias religiosas), p. 279-418. Para fins de consulta, foi utilizada a 3ª edição da Universidade de Brasília (2000), com tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. A revisão técnica foi realizada por Gabriel Cohn.


Imagem em destaque: Jesus expulsando os vendilhões, c. 1655, obra de Bernardino Mei (1612-1676).

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