Uma carta aos arautos da ignorância

Aviso aos leitores e leitoras: a imagem que ilustra este texto é uma amostra dos livros queimados por nazistas, notadamente de autores judeus, e que se encontra em exposição no Yad Vashem, o grande memorial do Holocausto, em Jerusalém. Foto por David Shankbone, 2007, CC BY-SA 3.0.


Aos arautos da ignorância

Talvez as pessoas imaginem que, pelas terríveis questões salariais que afligem o conjunto da docência brasileira, esse seja o único problema de nossos professores e professoras. Longe disso, posso garantir. Também é preciso citar a falta de reconhecimento dessa carreira: o prestígio da profissão se desintegrou. Os equipamentos necessários à atividade também estão sucateados. Nesse sentido, podemos citar os problemas estruturais de escolas e universidades, que incluem salas abafadas, banheiros precários, infiltrações, limpeza deficiente e tudo mais que possa contribuir para o desconforto cotidiano e, atualmente, uma generosa proliferação da COVID-19. Aos que ousam reclamar, normalmente sobra algum comentário sobre a predileção pela vadiagem e/ou o desejo inconfesso de fazer greves até que o mundo acabe. O ponto culminante desse plano de carreira às avessas, que começa com um/a jovem entusiasta da educação e termina com uma pessoa arrasada pela desilusão, costuma ser algum tipo de repressão violenta – em geral, demissão ou cassetete.

1. O novo problema

A precarização da profissão, todavia, passou a ser temperada por elementos distópicos que atualizam o 1984 de George Orwell. A inovação, quanto ao constrangimento de docentes, diz respeito à permanente vigilância. Sob o pretexto de combater uma insidiosa “doutrinação comunista”, pais, mães e discentes criaram um híbrido de macarthismo e KGB, vestido de verde e amarelo. Câmeras, gravadores, perguntas capciosas, provocações… Todos os dias algum trabalhador da educação passa por situações constrangedoras de censura, sob olhares de condenação de suas turmas.

Mas estaríamos diante da necessária crítica diante de profissionais que extrapolam os limites de sua autoridade em sala de aula? O problema é o professor vestido de foice e martelo da cueca à camisa? Ou alguém que leva panfletos pedindo votos para Stalin? Fosse esse o problema – ensaiar cotidianamente o hino da Internacional Socialista na Terceira B -, creio que poderíamos debater alguma correção de rumos. Ou se crianças e jovens universitários estivessem sendo filiados compulsoriamente a partidos de esquerda, contra sua vontade, teríamos de tomar alguma atitude, sem dúvidas. Mas esses não são os problemas.

O problema é o Marx. Ou a educação sexual. Ou as duas coisas juntas. Parece que ensinar sobre o corpo das mulheres ou saúde reprodutiva é parte de uma terrível iniciativa do “marxismo cultural”. Também fica a impressão de que Lênin deixou algum roteiro de ação subversiva no qual ensinar rapazes adolescentes a não abusar das colegas é etapa essencial de alguma revolução esquerdista. Neste momento histórico em que o terraplanismo cloroquínico coloca vidas e a NASA em perigo, tais delírios transitam do cômico ao real e, portanto, aterrador.

2. Como o problema se desenvolve

Não se trata só de Marx, aliás. Qualquer autor, texto ou ideia que possa ter uma vaga associação ao pensamento progressista já acende luzes de alerta. Esse é o grande espantalho das primeiras décadas do século XXI. Por conta disso, uma lista crescente de autores adentra o Index Librorum Prohibitorum ab Olavo e de quem acha que a escola deve ser sem partido, crítica, reflexão, conteúdo, debate etc. Citemos alguns pensadores que, segundo os fiscais de ideias, deveriam ter as obras torradas em fogueiras: Theodor W. Adorno, Louis Althusser, Walter Benjamin, Guy Debord, Michel Foucault, Antonio Gramsci, David Harvey, Max Horkheimer, Fredric Jameson, György Lukács, Rosa Luxemburgo, Herbert Marcuse, Nicos Poulantzas, Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes e Jacob Gorender. A grande “sorte” de muitos desses reside na ignorância dos militantes da ignorância – ao menos são coerentes. Em geral, sofrem Marx, Adorno e Gramsci; os demais seguem ignorados. A esse respeito aliás, merece menção o fato de que até podemos intuir as razões que levam aos ataques contra Marx e Gramsci. Quanto ao Adorno, expoente maior da Escola de Frankfurt, o inconveiente é mais complexo. Parece que o problema foi ter composto todas as músicas dos Beatles, seguindo a lógica da dialética negativa.

Esse é o reino da fabulação acadêmica. Ou melhor: de uma simulação de fabulação acadêmica produzida por pessoas ressentidas pelo fato de não terem obtido sucesso ou sequer adentrado o ambiente universitário. Autores que nunca foram lidos por seus pretensos críticos sofrem ataques absurdos e críticas vazias, com a repetição sistemática de chavões. Os estratagemas d’A arte de ter razão (1831) de Schopenhauer são as armas desse projeto de polícia das ideias. Notem bem: eles não procuram, nas falas de professores, sinais dos tais estratagemas – ampliação indevida, uso de premissas falsas, manipulação semântica, entre outras possibilidades. Trata-se justamente do contrário. O professor fala das proposições de Marx sobre a via revolucionária para transformação da realidade. O faz da forma mais equilibrada possível, pesando todas as implicações de tal afirmação. Então um fiscal, que considera a mera referência ao autor uma violência contra suas crenças, afirma que “Marx matou milhões”. Ou que este era comunista, logo vagabundo, logo precisou da ajuda financeira de Engels. A ideia é tomar Marx, que nunca propôs tal coisa e cuja compleição física não permitia matar uma barata, por genocida. E, de forma adicional, ignorar as milhares de páginas que produziu, para poder classificá-lo como alguém avesso ao trabalho. Por extensão, o professor que ensina Marx se vê no papel de defensor de um genocida vagabundo, um profissional que se atreve a ensinar conteúdo perigoso e subversivo.

Corre-se o risco de grave hemorragia auditiva após ouvir, desses policiais das ideias, outras tantas frases estapafúrdias. Marx era péssimo com a família; todo marxista é vagabundo, pobre e parasita; Gramsci tinha poderes místicos de manipulação da realidade, para criação de hegemonias; Adorno é o grande responsável pela decadência do intelecto ocidental, posto que criticava a indústria cultural e, ao mesmo tempo, compunha as músicas dos Beatles e defendia a difusão do uso recreativo de LSD; Florestan Fernandes é o destruidor da universidade pública brasileira; Paulo Freire inventou a aprovação automática… Qualquer dessas afirmações causaria risos incontroláveis em qualquer ambiente acadêmico minimamente consistente, mundo afora. Da Universidade Federal do Tocantins à London School of Economics, é evidente que tudo isso não passa de completo delírio. Por mais azeda que seja a crítica, as grandes universidades do mundo reconhecem o valor da titânica obra de Marx e Engels e dos demais autores citados. Talvez façam companhia ao Brasil, na histeria anticomunista pós-moderna, apenas outras nações que conjugam ideal reacionário, desejo de censura e pendor pelo ficcionismo. Ou, de forma mais sucinta, Hungria, Polônia e assemelhados. Para além das nações, todavia, os usuários da internet consomem e reproduzem tais afirmações, com consequências dramáticas.

Anomia e patologia social para Émile Durkheim; irracionalidade para Max Weber; alienação para Marx: diferentes conceitos poderiam explicar o fenômeno do colapso epistemológico contemporâneo.

Numa realidade em que autores do pensamento crítico são condenados e, por extensão, aqueles que os lecionam, perdem os programas de ensino. Atualmente são valorizados os limites estreitos de uma formação meramente operacional, em que são ensinados acanhados cardápios de competências e habilidades. O ideal é formar egressos que repitam “empreendedorismo e meritocracia” vinte vezes seguidas, pulando em um pé só, sem tropeçar nas sílabas. O elogio se volta ao instrutor que melhor ensina como criar um formulário, grampear papeis ou repetir que o Estado mínimo é o caminho para a paz universal, do Brasil aos mundos de Star Wars.

3. 1984 reloaded

Durante muito tempo, imaginamos que o falseamento sistemático das ideias e do próprio mundo real seria monopólio do Estado. Isto teria ocorrido no nazifascismo, no período dos expurgos stalinistas e, em grau bem menor, nas muitas ditaduras da África, América Latina e Ásia. À busca da falsificação total e completa, daríamos o nome de totalitarismo. Para entender melhor esta perspectiva sinistra, cabe a leitura de 1984, de George Orwell (1949), e As origens do totalitarismo, de Hannah Arendt (1951). A construção de aparatos estatais incrivelmente poderosos – reais ou da ficção – levaria a um controle tão completo das individualidades que a própria privacidade do pensamento seria invadida (a Stasi, polícia política da Alemanha Oriental, quase chegou lá). O Estado determinaria a própria manifestação dos sentimentos/afetos. Vejamos um exemplo. Quando os oficiais da SS se suicidaram às centenas, ao cabo da derrota nazista, foi por compreenderam que suas mentes não tinham mais como sobreviver a uma realidade sem Hitler. A dominação havia sido completa e bem-sucedida, para cada um deles, no mais terrível dos experimentos totalitários de nosso tempo. Com a derrota do nazismo, o mundo no qual existiam se desintegrou – logo, não faria sentido permanecer existindo no vácuo*.

O que não conseguimos prever adequadamente foi a construção de formas totais de controle por vias alternativas e variadas. De forma descentralizada, por múltiplos agentes, com o protagonismo corporativo e o aparato estatal como coadjuvante, chegamos ao atual estado de patrulhamento. Nada se faz sem que uma grande corporação tecnológica o saiba: Amazon, Apple,  Facebook, Google, Microsoft… Escolha uma. E nada se pensa ou reproduz sem que se respeite o credo fundamental destas e todas as demais corporações: competição, impulso empreendedor, postura acrítica, realização de metas etc. Não cabe questionar se a competitividade vem da destruição da legislação trabalhista ou da multiplicação das horas a serviço da empresa: se há um indiano miserável sendo explorado em algum canto do mundo, nossa obrigação é abraçar igual nível de exploração. Por quê? Porque sim.

Esse discurso encontra capilaridade em seus multiplicadores. Os produtores de conteúdo da internet e consultores corporativos não percebem o tamanho da ironia que patrocinam. Inadvertidamente, ao produzirem tamanho falseamento da realidade, abraçam com radicalidade a definição marxista de ideologia e produzem simulacros do que diria o todo-poderoso “Partido” de 1984:

Competição é colaboração

Exploração é eficiência

Ficção é realidade

Como exposto há pouco, esse totalitarismo neoliberal, que considera dementes aqueles que ousam a mais tímida das críticas, encontra capilaridade e tece redes pela atuação de seus multiplicadores. Em sua grande maioria, influenciadores/vocalizadores digitais. Embora se digam influencers, apenas procuram captar sentimentos difusos na sociedade e lhes emprestar uma roupagem articulada, agressiva e com um verniz político ou sociológico. Assim sendo, quando procuramos intérpretes da realidade social no YouTube, encontramos uma interminável lista de músicos fracassados, coroinhas que não conseguiram se tornar padres, padres reacionários, astrólogos que atuam como dublês de filósofos e muitos outros intelectuais frustrados por variados motivos. Quase todos garantem ser Marx um anticristo.

Importante destacar que a lista de multiplicadores integrantes da frente ampla do delírio é extremamente dinâmica. O herói reacionário do dia anterior pode acordar na humilhação da pecha comunista, basta um mínimo deslize (um elogio a Foucault, talvez?). Muitos bons conservadores, aliás, têm descoberto que sempre foram rematados marxistas e até agradecem o fato de que os espiões da consciência foram capazes de reeducá-los a respeito. Aqui também nota-se uma ironia interessante. A internet, sobretudo aquela que se diz aviltada por qualquer citação a pensadores progressistas, reproduz a lógica das acusações falsas, julgamentos espetaculares, desterro na Sibéria e posterior reabilitação. Stalin ficaria orgulhoso.

4. A sala de aula e possíveis resistências

Esse complexo descrito nos parágrafos anteriores termina por desabar na cabeça dos docentes que se atrevem a permanecer ancorados no bom senso e nos conteúdos indispensáveis das Ciências Humanas. Uma pessoa mais acomodada poderia tranquilamente retirar Marx do programa da disciplina de Sociologia Geral e colocar algo como “O pensamento de Ronald Reagan” – caso este existisse. No entanto, se o sujeito se dispõe a fazer o que lhe pede a dignidade da profissão, problema há. E não me refiro àquele que, numa apropriação tacanha e panfletária de autores visados, vá, de fato, fazer inapropriada militância. Apresentar uma obra com o devido equilíbrio, considerando as nuances do pensamento de um “clássico marcado” já pode ser o suficiente para um carimbo de estrela vermelha na testa. E o que você ganha, junto com o carimbo?

No caso do seu aluno-espião fazer bom uso de ferramentas tecnológicas, você pode ser gravado e surgir nessas redes de censores. Como estes são especialistas na criação de construtos delirantes, uma aula sobre dialética pode facilmente ser classificada como doutrinação soviética. Assim, temos: vigilância, monitoramento, denúncia, exposição, constrangimento e ataque à reputação e credibilidade intelectual. A depender do espaço, podemos chegar à demissão. E depois que a bola começa a rolar, não há muito a fazer. Na loteria do sucesso na internet, se por azar você for sorteado o destaque do dia, pode ser alvo da ação coordenada de pessoas reais e robôs, que irão espalhar inverdades sobre sua biografia a partir de tudo aquilo que você não disse.

Uma dificuldade adicional, para se lidar com tal situação, vem da ausência de uma resposta certa. Ignorar não faz com que a atitude hostil e intolerante desapareça. O docente ainda corre o risco de ser classificado como pusilânime, pois não teria aceito o desafio para discussão. Ainda que seja impossível iniciar um debate em bases racionais com quem acha que “o marxismo cultural globalista é promotor da erotização infantil”, pode restar a impressão de acovardamento. Note bem a bizarria: como debater de forma razoável um conceito que não tem qualquer conexão com o mínimo da lógica, coerência e/ou realidade? Por outro lado, uma tentativa de reação pode resultar na amplificação da fábula e o educador ainda passa a ser considerado um desequilibrado. Dessa forma, ele pode ignorar e deixar passar inverdades e ter sua credibilidade como debatedor atacada; ou pode reagir, amplificar o alcance das inverdades e, por manifestar um mínimo instante de cólera, ter sua moderação como debatedor desacreditada.

Pouco resta além de um chamamento à sociedade. Como em toda articulação totalitária que se alastra em uma sociedade, existem aqueles que rapidamente percebem os discursos inconsistentes. A resistência se faz possível quando as pessoas lúcidas ainda não se resumem a uma minoria quase insignificante. Entre os muitos problemas daqueles que articularam o golpe contra Hitler em 1944, estava o fato de que a realidade estava tão pervertida na Alemanha que a lucidez se convertera em produto extremamente escasso. Aliás, conforme comenta Hannah Arendt em Eichmann em Jerusalém (1963), o grau de desconexão com a realidade era tamanho que o próprio movimento golpista, que pretendia livrar a Alemanha do nazismo, tinha itens absurdos em seu programa. Aqui estamos nós, em 2021: mesmo com o embaçamento progressivo da realidade e a multiplicação das camadas ideológicas, ainda conseguimos notar aquilo que desafia o bom senso.

Os conteúdos cuja proibição está em pauta devem ser apresentados sempre que possível, de forma sistemática e profunda, para que fique evidente o ridículo de seus detratores. Quando alguém diz que a pobreza de Marx é o resultado de sua “vagabundagem” está, por inferência, desqualificando o trabalho intelectual de todas as pessoas que, por um motivo ou outro, não alcançaram o conforto material. Isso precisa ser dito a todo instante. Deve haver a contra-denúncia de todos aqueles que, ainda impossibilitados de queimar livros, perseguem aqueles que ensinam as ideias contidas nos mesmos. Mas tal movimentação só pode ser bem-sucedida se coletiva. Um professor ou professora, solitariamente, é o alvo ideal dessa turba que, como toda turba, é covarde: ela se alimenta afetivamente do gosto pelo linchamento.

Gostaria de concluir com um comentário de Arendt sobre a obra de Marx, presente n’A condição humana (1958, p. 89):

Neste capítulo criticarei Karl Marx – o que é lamentável numa época em que tantos escritores, que antes ganharam seu sustento indo buscar, explícita ou tacitamente, inspiração na grande riqueza de ideias e visões marxistas, decidiram tornar-se anti-marxistas profissionais, sendo que um deles, no decorrer de tal processo, chegou a descobrir que o próprio Karl Marx não era capaz de sustentar-se a si mesmo, esquecendo momentaneamente as gerações de autores que Marx “sustentou”. Em situação tão delicada, posso apenas lembrar ao leitor uma declaração de Benjamin Constant, feita quando este se viu obrigado a atacar Rousseau: “Evitarei decerto a companhia de detratores de um grande homem. Quando, por acaso, pareço concordar com eles em algum ponto, desconfio de mim mesmo; e, para consolar-me de haver aparentemente compartilhado de sua opinião… quero renegar e repudiar o mais possível esses pretensos colaboradores”.

Observação

[*] O fato dos oficiais da SS terem o mundo nazista como grande referência e, na derrota, não enxergarem possibilidades fora dele, não significa uma justificativa ou ausência de responsabilidade. Muito pelo contrário, quando se trata dessa grande confraria de assassinos. Houve um tempo em que, dotados de autonomia, escolheram tomar parte em um projeto ideológico que lhes conferia enormes vantagens, enquanto pisavam nas cabeças de inocentes – de todas as idades, de bebês a idosos.

Referências

ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009 [1958].
_______________. Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo, Cia
das Letras: 2007 [1964].
_______________. Origens do totalitarismo. São Paulo: Cia das Letras, 1989 [1951].

ORWELL, George. 1984. São Paulo: Cia das Letras, 2009 [1949].

SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de ter razão: 38 estratagemas. Petrópolis: Vozes, 2017 [1831].

Referência sobre Adorno como ghostwriter dos Beatles

Sobre Theodor W. Adorno como compositor dos Beatles, confira: https://www.youtube.com/watch?v=CKxs2F6bdI0. Acesso: 15/03/2021.


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